domingo, 17 de janeiro de 2016

O TDAH e o ENEM



Quinta, 14 Janeiro 2016 00:00
Veja como alguns candidatos conseguiram revogar a ação de exclusão do ENEM
Alguns poucos alunos conseguiram a revogação da eliminação do ENEM e suas notas já foram publicadas no site do INEP.
Na maioria dos casos, eles reclamaram diretamente no INEP / MEC, inúmeras vezes, em todos os canais possíveis, e fizeram denúncia ao Ministério Público Federal.

RECLAMAÇÕES E QUESTIONAMENTOS DIRETO NO INEP / MEC:
TEL: 0800-616161
- See more at: http://www.tdah.org.br/br/artigos/reportagens/item/1159-veja-como-alguns-candidatos-conseguiram-revogar-a-a%C3%A7%C3%A3o-de-exclus%C3%A3o-do-enem.html#sthash.IRJmwBRq.dpuf

Escrito por  ABDA



Quinta, 14 Janeiro 2016  00:00
ENEM: Constrangimento e humilhação
Escrito por  ABDA

Durante todo o dia de ontem, 13 de janeiro de 2016, nossas caixas de correio eletrônicas foram inundadas por mensagens de jovens alunos com TDAH (e seus pais) que foram sumariamente desclassificados pelo ENEM, injusta e improcedentemente.
A ABDA conversou com essas pessoas por telefone, e-mail, WhatsApp e facebook, para apurar e entender os fatos.
Antes de relatar os acontecimentos, vamos esclarecer as regras do ENEM.
Desde 2012, o ENEM disponibiliza atendimento diferenciado para pessoas com TDAH, dislexia e/ou discalculia. Tal prerrogativa concede 60 minutos de tempo adicional para fazer a prova, sala especial, ledor e calculadora.
No momento da inscrição, o aluno visualiza a opção para atendimento especializado e assinala conforme sua necessidade.
Segundo a Nota Técnica disponibilizada pelo ENEM, ainda que o aluno não faça a solicitação no ato da inscrição, ele pode solicitar no dia da prova:
“Ao participante que comprovadamente fizer jus ao atendimento diferenciado e que não tiver solicitado nenhum recurso de acessibilidade no ato da inscrição será igualmente assegurado o direito a tempo adicional. ”
Para ler ou baixar a Norma na íntegra, clique aqui.
Para acessar o mesmo material direto do site do Inep, clique no link:



TDAH DIFERENTE? Nao! Inteligente ? SIM

O indivíduo que tem TDAH, é inteligente, criativo e intuitivo mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa).
Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por
falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração.
É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e idéias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...
A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da Internet, beber, jogar... compulsivamente. Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.
Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.
O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética.
Apesar do TDAH atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas conseqüências.

A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a auto-estima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".

Fonte de pesquisas
http://www.universotdah.com.br/
Eu... Mary Cely

domingo, 13 de dezembro de 2009

O preço do esquecimento

- Logo que terminei a faculdade de direito fui fazer a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para obter o registro profissional. Fui muito bem na primeira fase das provas e fiquei em segundo lugar, com chances de ficar em primeiro no cômputo geral. Só que eu simplesmente me esqueci da segunda fase da prova e não fui fazer o exame. Não preciso dizer que isso atrasou toda a minha vida, já que tive que fazer a prova no ano seguinte - relembra outro advogado, Jeremias Chaves, que teve o diagnóstico realizado há 4 anos e hoje já consegue conviver melhor com o problema.

-Nunca consegui me lembrar de nada e já perdi compromissos importantes por causa do TDAH. Na época eu não sabia que tinha a doença. Familiares e amigos viviam dizendo que eu era uma desorganizada e que não conseguia ordenar minhas coisas. Tanto falaram que eu "tinha que ter uma agenda e escrever todos os meus compromissos para não esquecer" que acabei jogando a toalha e comprei uma - conta a administradora Raquel Siqueira, para logo em seguida finalizar, entre irônica e resignada - Mas aí eu me esquecia de olhar na agenda os meus compromissos.

Segundo Paulo Mattos, médico psiquiatra e também um dos fundadores da ABDA, o esquecimento com freqüência é a principal queixa de pacientes adultos com TDAH:

- Apesar da desatenção ser o núcleo do transtorno (e inclusive dando nome a enfermidade), ela com freqüência não é a queixa principal, que tende a ser o esquecimento de inúmeras coisas na vida cotidiana. A memória depende do perfeito funcionamento da atenção para que os processos de aquisição, armazenamento e recuperação de material possa ocorrer. Surpreendentemente, alguns adultos com TDAH têm memória excelente, apesar de apresentarem todos os demais sintomas do transtorno, como desatenção, desorganização, impulsividade, intolerância a contextos monótonos e repetitivos e falta de planejamento - esclarece Paulo Mattos.
Impulsividade é um sintoma freqüente
Quando desconhecido e não controlado, o TDAH pode ser um inimigo perigoso. Um dos sintomas mais freqüentes da doença, sobretudo nos homens, é a impulsividade, que nem sempre é bem vista nos sóbrios e controlados escritórios onde vigoram as impiedosas regras estabelecidas pelos gerentes de recursos humanos. Um ato impensado pode representar a diferença entre ganhar a tão sonhada promoção ou ir para a temida zona de fritura - aquela em que a pessoa se sente um pária dentro da empresa e vê suas atribuições e responsabilidades diminuindo gradativamente, até que recebe o bilhete azul ou toma ela mesma a iniciativa de pedir demissão.

O executivo Cláudio Linhares, que a vida inteira foi conhecido entre os amigos e familiares como uma pessoa de pavio-curto, conta que já passou por uma situação bastante embaraçosa no início da carreira, ainda antes de saber que era portador do TDAH. Recém saído da universidade e pouco afeito aos salamaleques da diplomacia dos grandes escritórios, ele estava passando por um programa de avaliação periódica, no qual o funcionário era sabatinado a cada quanto por seus superiores e recebia o resultado do seu desempenho no período, que poderia vir acompanhado tanto de uma promoção quanto de uma dura reprimenda. Ciente de que havia realizado um bom trabalho, para ele a promoção que receberia não era mais do que merecida. E não fez a menor questão de disfarçar isso:

- Os meus três chefes que estavam responsáveis pela minha avaliação me chamaram para uma reunião, me comunicaram que estavam muito felizes com o meu trabalho e que decidiram me promover. Me promoveriam a um nível acima na hierarquia da empresa. Naturalmente esperavam que eu demonstrasse estar muito contente com o "presente" que estavam me dando.

Pois a reação de Cláudio nada teve da previsível gratidão esperada pelos três inquisidores que estavam à sua frente. Exibindo um ar de arrogante indiferença, ele comentou que achava a promoção que lhe foi proposta não somente merecida, como também insuficiente.
- Sem pensar muito, aliás, sem nem pensar nada, eu disse que achava que meu desempenho havia sido superior a gratificação que eles estavam me dando, e que deveriam me promover dois níveis de uma única vez, ao invés de um. O constrangimento foi geral. E então eles me explicaram, tentando manter um tom cordial apesar de estarem visivelmente contrariados, que isso não poderia ser feito, pois deveria ser seguida a ordem hierárquica do escritório.

Arrependimento 

Pacientes, ainda que nada satisfeitos, os chefes falaram que, se fossem excessivamente generosos com um único funcionário, isso poderia criar um clima desagradável com os outros companheiros de trabalho e as reclamações e ciumeiras seriam inevitáveis. Não satisfeito em ter criado toda essa saia-justa, Cláudio ainda arrematou em grande estilo:

- Eu disse que isso não era problema meu e que não seria justo que eu fosse penalizado por questões burocráticas se o meu desempenho me qualificava para o posto - o que só serviu para que os superiores passassem, de constrangidos e perplexos, a irritados com o que foi interpretado como uma grande demonstração de ingratidão.

- A situação foi toda muito desagradável. Agora eu sei que se tivesse me controlado poderia ter obtido um resultado muito melhor nesse episódio da promoção. Me arrependo da minha atitude, mas ainda hoje penso que não estava errado na minha reclamação, apenas aquela não era a maneira mais indicada para me expressar - completa Cláudio, dizendo que atualmente já consegue domar sua impulsividade no ambiente de trabalho. Ele afirma que o tratamento médico e os medicamentos foram fundamentais para que conseguisse controlar a enfermidade e evitar novos problemas no escritório.

http://www.tdah.org.br/
Eu... Mary Cely



ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda remédio para o pior de todos: a apatia   dos seres humanos.   2016


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Uma história real

Três princípios que devem ser considerados como primordiais no AEE:
  *éticos (autonomia, responsabilidade, solidariedade, respeito ao bem-comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades);
*  políticos (direitos de cidadania, exercício da criticidade, respeito à ordem democrática);
*estéticos (sensibilidade, criatividade, ludicidade, liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais). 






Uma história real.
Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: 
- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo.
- Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também!
Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
Nossa! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa!
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema?
A mãe concordando com o marido reforçou:
Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo.
Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam:
"O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO
E UMA PERNA!"
Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.
Esta noite, antes de dormir, façamos uma prece a Deus, para que nos dê as forças que precisamos para aceitar, sem restrições, as pessoas como elas são, mesmo que diferentes de nós.
Peçamos a Deus para nos dar paciência.
Deus responderá:
Paciência é um subproduto das tribulações; ela não é dada, é aprendida.
Deus nos dá bênçãos; felicidade depende de nós.
Não peçamos a Deus para nos livrar da dor.
Sofrer, as vezes, nos leva para longe do mundo e nos aproxima de Deus.
Peçamos a Deus para nos ajudar a AMAR os outros, como Ele nos ama.
Deus nos dirá: ... Ahhhh, finalmente, vocês entenderam a idéia...
Deus te abençoa.
"Para o mundo você pode ser uma pessoa, mas, para uma pessoa você pode ser o mundo."