"As diferenças representam grandes oportunidades de aprendizado. As diferenças oferecem um recurso grátis,abundante e renovável...o que é importante nas pessoas - e - nas escolas - é o que é diferente,não o que é igual." Robert Barth
A escola inclusiva hoje apresenta um cenário bem diferente de algumas décadas atrás. Apresenta perspectivas de muitas mudanças nos conceitos de Educação Especial/Educação inclusiva o que tem afetado significadamente as concepções da teoria com a prática educativa do professor na escola. O pressuposto principal da educação inclusiva é o de propiciar ao aluno com (NE) Necessidades Especiais, a apropriação do conhecimento escolar, junto com os demais pares etários na sala de aula. Se a lei for mascarada pela escola o aluno acabará não aprendendo de acordo com sua a especificidade pois cada um tem um jeito especial de aprender, tem suas peculiaridades, tem seus ritmos e tem também estilos diferentes e o aluno com NEE não é diferente dos demais.
A afetividade é um fator primordial para que a inclusão escolar seja real sem ser camuflada.O professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar.
Um dos pontos relevantes dessa mudança é a capacitação de professores,que visa a formação teórico-metodológico, que lhe permita se transformar em um professor que possa refletir e re-significar sua prática pedagógica para atender seu alunado. Se não acontecer o aluno vai sofrer e vai evadir pois sentirá um ser insignificante na sala de aula, pois somos a diversidade. A escola precisa se organizar para atender os alunos com NEE para garantir o acesso e a permanência deles na escola como rege a LDBN/96, a Declaração de Salamanca e outros documentos que definem a inclusão dos alunos com NE nas escolas regulares.
Sob a questão curricular, significa que o aluno com necessidades especiais deve fazer parte do ensino regular, aprendendo as mesmas coisas que os demais da classe, mesmo que de maneira diferente.Dessa forma, cabe ao professor juntamente com a equipe pedagógica fazer as necessárias adaptações curriculares como rege as leis da educação inclusiva. O professor precisa garantir a aprendizagem do aluno com um currículo pautado na diversidade que leve em consideração a flexibilidade, a acessibilidade,a adaptabilidade para a promoção da equidade. Reconhecer as diferenças culturais, a pluralidade das manifestações intelectuais, sociais, afetivas e outras necessidades educativas especiais é um novo desafio para a escola atual.
O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, reconhece que todos somos diferentes e que a escola e os velhos paradigmas de educação precisam ser transformados para atender as necessidades individuais de todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se não nos determos nessa nova visão educacional, não conseguiremos romper com velhos paradigmas e fazer com que a inclusão aconteça realmente nas escolas.
Assim sendo , deve-se abrir novos espaços e fomentar discussões e questionamentos numa consciência de uma nova ética escolar, advinda de uma consciência individual e social para vivenciar o cerne da inclusão em seu sentido mais pleno. E, assim fazer da diversidade um recurso de ensino significa mostrar que todas são iguais por que todos podem aprender.
A escola que propomos é uma escola aberta à diversidade .
Elaine de Almeida Eleutério/2013
3 comentários:
Parabéns Elaine, seu blog está simplesmente maravilhoso, pois você está partilhando uma visão admiravelmente clara e bem informada das questões envolvidas na promoção do direito igualitário dos alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular. Beijos
Obrigada amiga somos parceiras do mesmo ideal.Sua opinião é importante pra mim.
Obrigada amiga somos parceiras do mesmo ideal.Sua opinião é importante pra mim.
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